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De modo geral, quando pensamos em comércio eletrônico, pensamos em uma transação comercial online entre um fornecedor e um cliente. No entanto, e embora esta ideia esteja certa, podemos ser mais específicos e dividir o em oito grandes tipos de e-commerce, cada um com características diferentes.
Se você está iniciando um negócio no segmento, é provável que se enquadre em pelo menos uma dessas categorias gerais. Cada uma tem seus benefícios e desafios, e algumas empresas operam simultaneamente em diversas.
Saber como categorizar o e-commerce pode ajudá-lo a pensar de forma criativa sobre quais podem ser suas oportunidades e ameaças, permitindo que você impulsione ainda mais suas estratégias.
Quer saber mais sobre os principais tipos e exemplos de e-commerce no Brasil? Então, continue a leitura!
Se você está iniciando um negócio de comércio eletrônico, compreender essas diferentes categorias é essencial para definir seu negócio e identificar seu mercado. A seguir estão os oito tipos de e-commerce:
Confira os detalhes e principais diferenças entre cada um.
Esse é o modelo mais comum de e-commerce, em que as empresas vendem produtos ou serviços diretamente aos consumidores finais.
As transações são realizadas por meio de sites de varejo online ou aplicativos, em que os consumidores podem fazer compras, pagar e receber os produtos em suas casas.
Esse tipo é muito utilizado por empresas de varejo tradicionais e empresas exclusivamente online, e é conhecido por oferecer uma ampla variedade de produtos e uma experiência de compra conveniente.
Grandes exemplos de e-commerce no Brasil nessa categoria são: Magazine Luiza, Mercado Livre, Amazon e Americanas.
Esse tipo de e-commerce envolve transações comerciais entre empresas, ou seja, quando uma organização vende produtos ou serviços para outra.
Essas transações podem incluir a compra de matéria-prima, equipamentos, software empresarial, serviços de consultoria, entre outros.
De maneira geral, as transações B2B geralmente envolvem volumes maiores e negociações mais complexas do que as transações B2C, principalmente por conta do alto ticket médio.
Por exemplo, é possível pensar em sites que vendem equipamentos específicos para academias ou com foco em informática e materiais de escritórios, também são considerados como B2C.
Nesse modelo, as empresas fornecem produtos ou serviços diretamente para órgãos governamentais.
Neste caso, é importante ressaltar que a compra de produtos ou serviços por instituições governamentais no Brasil é feita por meio de uma licitação, ou seja, um tipo de procedimento de compras amparado pela Lei 8.666/1993.
Caso você tenha um e-commerce habilitado, que cumpra com as obrigações e regras, pode concorrer junto a outras para vender para o governo.
O que pode incluir contratos para fornecer equipamentos, software, serviços de construção, consultoria, entre outros, para agências governamentais em todos os níveis, desde o local até o federal.
Já este tipo de e-commerce envolve transações diretamente entre consumidores, em que os próprios consumidores vendem produtos ou serviços uns aos outros.
As plataformas de mercado online facilitam essas transações, permitindo que os consumidores listem produtos para venda e comprem de outros consumidores.
Exemplos de e-commerce no Brasil populares dentro desta categoria incluem a OLX (para produtos) e a GetNinjas (para serviços).
Para este modelo de comércio eletrônico, são os consumidores que oferecem produtos ou serviços às empresas.
Pode incluir, por exemplo, um fotógrafo freelancer vendendo suas fotos para uso em materiais de marketing de uma empresa, ou um blogueiro influente fazendo parcerias pagas com marcas para promover seus produtos.
Envolve transações em que os consumidores (pessoas físicas) oferecem produtos ou serviços diretamente ao governo (seja municipal, estadual ou federal).
Pode incluir contratos para fornecer equipamentos, serviços de consultoria, entre outros, para agências governamentais. É importante que conste nessa lista, contudo, é um dos modelos mais raros, exatamente pelas obrigatoriedades necessárias.
O M-Commerce refere-se a transações comerciais realizadas por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets.
Essa modalidade ganhou uma categoria própria por conta dos números surpreendentes – e da necessidade cada vez maior de que os e-commerces criem aplicativos próprios ou otimizem seus sites para mobile.
Para você ter uma ideia, de acordo com o Market Insights do Statista, as vendas do M-Commerce atingiram US$ 2,2 trilhões em 2023 e agora representam 60% das vendas do comércio eletrônico em todo o mundo.
Já essa variedade de e-commerce envolve a venda de produtos ou serviços diretamente por meio de plataformas de mídia social.
Empresas podem usar anúncios direcionados, posts patrocinados, compras integradas em plataformas de mídias sociais para impulsionar as vendas e alcançar os consumidores diretamente nas plataformas que eles usam regularmente.
Um grande exemplo é o Instagram Shopping, em que você encontra inúmeras possibilidades de produtos.
O Marketing Omnichannel concentra-se na convergência de todos os canais de marketing e vendas, incluindo lojas físicas, sites de comércio eletrônico, aplicativos móveis, redes sociais, etc.
Portanto, quando falamos sobre quais são os diferentes tipos de e-commerce, não podemos deixar de lado essa parte.
Até porque, as estratégias de Marketing Omnichannel são fundamentais nos dias de hoje devido à evolução do comportamento do consumidor e à multiplicidade de canais de comunicação disponíveis.
Aqui estão algumas razões pelas quais essas estratégias são importantes.
Em resumo, as estratégias de Marketing Omnichannel são importantes porque permitem que as empresas atendam às expectativas em constante evolução dos consumidores, oferecendo uma experiência coesa, personalizada e conveniente em todos os canais de comunicação disponíveis.
Isso não apenas melhora o envolvimento e a satisfação do cliente, mas também pode levar a um aumento nas vendas nos canais de vendas para e-commerce e uma maior fidelidade à marca.
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