Fintechs e startups: o que são? Quais as diferenças? Descubra!

Quando falamos sobre fintechs e startups, muitos têm dúvidas sobre os conceitos dos dois termos e como eles se diferenciam. De maneira geral, estão frequentemente associados à inovação e ao empreendedorismo no setor financeiro. Contudo, será que isso é tudo?

Sem dúvidas, não podemos negar o papel de protagonismo dessas empresas, especialmente quando consideramos que novas tecnologias têm causado uma revolução no mercado, trazendo à tona produtos e serviços visionários.

Ambos modelos cresceram exponencialmente nos últimos anos no cenário brasileiro. Conforme dados da Associação Brasileira de Startups, são mais de 12,7 mil ao redor do país, com um crescimento médio de dois dígitos todo ano.

Já o Fintech Report mostrou que existem aproximadamente 1,3 mil empresas que se enquadram na categoria, fazendo com que o Brasil ocupe o 14º lugar no ranking global.

Com isso, dá para entender a importância tanto das fintechs quanto das startups para o âmbito econômico e de inovação no mercado brasileiro, certo? Para tirar mais dúvidas, neste conteúdo definiremos os conceitos, falaremos das principais diferenças e traremos exemplos de cada empresa. Boa leitura!

O que são fintechs e startups?

Para entender melhor a diferença entre fintech e startup, precisamos conhecer separadamente o conceito de cada uma. Veja a seguir.

O que são fintechs?

Fintechs são empresas que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros de forma mais eficiente, acessível e inovadora. O termo é uma combinação das palavras “finance” (finanças) e “technology” (tecnologia). 

Esses negócios geralmente se concentram em áreas como pagamentos eletrônicos, empréstimos, gestão financeira pessoal, investimentos, seguros e outras áreas do setor financeiro.

De maneira geral, as fintechs se destacam por sua capacidade de aproveitar a tecnologia para criar soluções que desafiam os modelos tradicionais de negócios financeiros, muitas vezes oferecendo serviços mais acessíveis, transparentes e convenientes para os consumidores. 

Exemplos de fintechs populares incluem empresas como: 

• Nubank;
• PayPal;
• Mercado Pago;
• PicPay;
• Guiabolso, entre outras.

O que são startups?

Startups são empresas emergentes e inovadoras, geralmente recém-criadas, que buscam desenvolver um modelo de negócio escalável e repetível, muitas vezes em setores de tecnologia, internet, biotecnologia ou outros campos de rápido crescimento. 

O termo é frequentemente associado a empresas de tecnologia, mas pode se aplicar a qualquer organização com um modelo de negócio inovador e em estágio inicial.

Sendo assim, as características comuns das startups incluem:

• inovação: oferecem produtos ou serviços inovadores que visam resolver problemas ou necessidades específicas do mercado de forma diferenciada;
• escalabilidade: geralmente têm um modelo de negócio que pode ser dimensionado rapidamente para atender a uma demanda crescente sem aumentar proporcionalmente os custos;
• agilidade: são conhecidas por sua capacidade de adaptação rápida a mudanças de mercado e feedback dos clientes;
• risco: operam em ambientes de alto risco e incerteza, buscando superar obstáculos e enfrentar desafios para alcançar o sucesso.

Então, startups e fintechs são o mesmo? De maneira geral, não. Porém, existem fintechs que também começaram a operar como startups. Alguns exemplos são: Credifit, Creditas, PagSeguro e o próprio Nubank.

Quais as diferenças entre fintechs, startups e big techs?

Em resumo, enquanto fintechs se concentram em inovação financeira usando tecnologia, startups são empresas jovens e inovadoras que podem operar em qualquer setor, e big techs são empresas de tecnologia estabelecidas com uma ampla gama de serviços e produtos.

Confira mais sobre as principais diferenças.

• Fintechs: empresas que utilizam tecnologia para inovar e melhorar serviços financeiros tradicionais. Podem oferecer uma ampla gama de serviços no setor, como pagamentos móveis, gestão de investimentos, crowdfunding, câmbio de moeda e muito mais. Normalmente são ágeis, focadas em tecnologia e buscam disrupção em setores financeiros estabelecidos.
• Startups: são negócios geralmente recém-criados e com uma proposta de valor única. Podem operar em qualquer setor, não apenas em tecnologia ou finanças. O objetivo principal de uma startup é crescer rapidamente, muitas vezes buscando escalabilidade e impacto global. 
• Big techs: são organizações de tecnologia estabelecidas, frequentemente multinacionais, com grande influência e poder no mercado. Podem atuar em diversos setores, como tecnologia da informação, mídia digital, comércio eletrônico, entretenimento, entre outros. Exemplos de big techs incluem empresas como Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft.

Marketing para fintechs e startups: por onde começar?

Uma das principais maneiras de ter sucesso em seu negócio, seja uma fintech ou uma startup, é criar estratégias com foco no marketing personalizado, pois é uma maneira de aumentar a relevância, o engajamento e a fidelidade do cliente. Veja algumas dicas.

Defina sua Proposta de Valor Única

Antes de iniciar qualquer campanha de marketing, é essencial entender claramente o que torna a empresa única e valiosa para os clientes. 

Pense, por que os clientes devem escolher sua solução em vez de outras disponíveis no mercado? O que a diferencia das demais? Ter isso claro ajuda a desenvolver estratégias de marketing mais personalizadas para seu público-alvo.

Desenvolva uma forte presença on-line

Uma presença online robusta é essencial para alcançar e engajar seu público. O que inclui um website bem projetado e responsivo, que seja fácil de navegar e ofereça informações claras sobre seus produtos e serviços. 

Além disso, é importante manter perfis ativos em redes sociais relevantes e produzir conteúdo de qualidade, como blogs, vídeos e infográficos para atrair e educar os clientes em potencial sobre os benefícios do seu negócio.

Participação em eventos e conferências do setor

É uma excelente maneira de aumentar a visibilidade da sua marca, estabelecer credibilidade no mercado e fazer networking com outros profissionais e empresas do setor. 

Além de participar como espectador, também pode considerar oportunidades de patrocínio, exposição ou até mesmo palestras para aumentar ainda mais o reconhecimento do seu negócio.

Estabelecimento de parcerias estratégicas

Identifique outras empresas ou organizações com as quais você possa colaborar para ampliar seu alcance e oferecer mais valor aos clientes. 

Pode incluir parcerias com outras fintechs ou startups, instituições financeiras tradicionais, empresas de tecnologia ou organizações de outros setores que compartilham um público-alvo semelhante.

Atendimento omnichannel

Oferecer atendimento omnichannel significa proporcionar aos clientes a capacidade de interagir com seu negócio de forma consistente e integrada em todos os canais de comunicação disponíveis, como chat ao vivo, e-mail, telefone e mídias sociais. 

O que garante uma experiência de atendimento fluida e conveniente para os usuários, independentemente do canal que escolham para se comunicar com sua empresa.

Ao implementar essas estratégias de marketing, lembre-se sempre de medir e analisar os resultados para ajustar e otimizar continuamente suas campanhas. 

O marketing para fintechs e startups é um processo contínuo e dinâmico que requer adaptação constante às mudanças no mercado e nas necessidades dos clientes.

Leia também: CTB14PT – Atendimento virtual: como usá-lo para conquistar e fidelizar clientes?

Ganhe a confiança dos clientes com uma plataforma mais segura

Agora você já sabe o conceito dos dois termos. Inclusive, entendeu que, de maneira geral, startups podem ser fintechs, mas nem toda fintech é uma startup.

Talvez, agora esteja pensando em como potencializar o seu negócio para que cresça de maneira orgânica, certo? Para isso, é importante criar experiências personalizadas para reter os seus clientes mais valiosos.

Como isso é possível? Com a plataforma de engajamento CleverTap All-in-One, que pode proporcionar:

• potencializar as conclusões de onboarding, diminuindo as desistências e criando jornadas omnichannel personalizadas;
• aumentar as transações, transformando seus usuários em promotores da marca, alinhando o engajamento aos seus objetivos;
• reduzir o churn, ao ativar campanhas de gatilho automático para reengajar clientes em risco.

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