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O Brasil é uma das maiores economias da América Latina. Devido ao seu tamanho, possui uma série de inovações que se espalharam pelo mundo, como o uso de tecnologia financeira por todo o país. Contudo, você pode estar pensando: mas como abrir uma fintech?
Sem dúvidas, é um mercado que cresce exponencialmente – assim como a sua concorrência. Afinal, este nicho se espalhou rapidamente com novos investidores entrando na onda do momento.
Entretanto, é necessário saber como se diferenciar dos demais para que tenha sucesso no investimento. E isso, vai além da abertura da empresa, mas também é necessário pensar no uso de tecnologias em marketing, atendimento personalizado e outras estratégias que visem amplificar a proposta única de valor do negócio.
Parece complexo? Pode até ser. Ainda assim, neste conteúdo separamos dicas básicas do que você precisa saber sobre como abrir uma fintech do zero e o que você precisa saber do assunto para se destacar. Vamos lá? Boa leitura.
A natureza das fintechs é altamente voltada para a inovação. Ou seja, continuam a desenvolver novos produtos e serviços para atender às necessidades emergentes dos consumidores e acompanhar as mudanças no cenário financeiro e tecnológico.
De maneira geral, oferecem uma abordagem moderna e centrada nas necessidades dos clientes, aproveitando a tecnologia para tornar as transações mais rápidas, acessíveis e convenientes.
Porém, isso não é tudo. Você sabia que existem diferentes tipos de fintechs? Veja quais são e entenda seus diferenciais.
É uma modalidade de empresa de crédito que surgiu com a chegada da Lei Complementar 167/19, fornecendo crédito a pequenos empreendedores, empresas e agricultores familiares.
Uma característica-chave da ESC é que pode ser constituída como uma empresa individual, sem a necessidade de se tornar uma instituição financeira regulamentada pelo BACEN, o que simplifica o processo de criação e operação.
As ESCs podem atuar em comunidades locais, oferecendo empréstimos a pessoas jurídicas (MEI, ME ou EPP) com taxas de juros mais acessíveis e condições mais flexíveis do que as instituições financeiras tradicionais, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico local.
Esse tipo de fintech só pode ser constituída como Sociedade Anônima ou como Sociedade Limitada. Está descrita na Lei nº 10.194/00.
Concentra-se especificamente em fornecer financiamentos a pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, a SCMEPP:
Se você está pensando em como abrir um banco digital, então talvez essa seja a modalidade.
É definida por uma Instituição Financeira regulamentada pela Resolução nº 4.656/18, que dispõe sobre a Sociedade de Crédito Direto e a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas a possibilidade de realização de operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio de plataforma eletrônica online.
Ou seja, a SCD atua como intermediária entre investidores e tomadores de empréstimos, facilitando empréstimos diretos entre as partes.
Precisam obrigatoriamente ser enquadrada como uma Sociedade Anônima, além de necessitar de autorização da BACEN.
De maneira geral, as SCDs oferecem uma alternativa aos canais de empréstimos tradicionais, fornecendo empréstimos a taxas de juros competitivas e muitas vezes com processos mais rápidos e transparentes.
Este tipo também é regido pela Resolução nº 4.656/18, porém a BACEN apresenta mais regras, como modo de formalização e operação, cláusulas obrigatórias nos contratos.
Portanto, também é um modelo que opera plataformas online que conectam tomadores de empréstimos com investidores individuais. Contudo, não podem operar com recursos próprios, fazendo apenas a intermediação entre as partes.
Deu para entender mais sobre cada tipo de fintech? Certamente, ao escolher por uma, será importante realizar pesquisas mais aprofundadas, inclusive lendo as leis e resoluções que trouxemos aqui.
Ainda é necessário ressaltar que o BACEN exige que as fintechs (SEP e SCD) e as Instituições Financeiras tenham um plano de Governança Corporativa robusto, transparecendo a confiança da empresa e demonstrando responsabilidade, prestação de contas e equidade.
De maneira geral, não é possível dar uma resposta única. Há estimativas variáveis, dependendo do modelo de negócio, localização e outros fatores. Contudo, os custos iniciais não costumam ser modestos.
Uma pesquisa apontou que 40% das fintechs tiveram um investimento inicial menor que R$ 1 milhão, já 29% contaram com um aporte que variou entre R$1 e R$5 milhões para iniciar as operações.
Devemos lembrar que além da criação da empresa, também existe um forte investimento em tecnologias para certificar-se de que todo o desenvolvimento do produto saia da maneira adequada.
Além disso, dependendo do tipo de fintech, é necessário depositar R$ 1 milhão em custódia ao Banco Central, além de dispor de mais R$ 1 milhão anualmente para sistemas, infraestrutura e compliance.
Chegamos ao momento que estávamos esperando: como criar uma fintech? Sem dúvidas, esse é um empreendimento desafiador, mas com boas estratégias é possível ter um negócio de sucesso. Confira os principais passos que você não pode deixar de lado.
Antes de começar, é crucial entender o mercado financeiro e identificar oportunidades de nicho ou lacunas que sua fintech pode preencher. O que envolve pesquisar as necessidades dos clientes, concorrência existente, regulamentações, tendências de mercado e tecnologias emergentes.
Inclusive, a partir disso, você pode definir o modelo de fintech que mais se encaixa com a sua necessidade e proposta para o mercado.
Desenvolva um plano de negócios detalhado que inclua sua proposta de valor, modelo de negócios, análise de mercado, estratégias de marketing e vendas, projeções financeiras e estrutura organizacional. Isso ajudará a guiar suas decisões e atrair potenciais investidores ou parceiros.
Estude as questões regulatórias e certifique-se de cumprir todas elas. Lembre-se de que será necessário autorização do BACEN (a não ser que seja uma SCD). Portanto, tenha clareza em cada uma das necessidades e obrigações que você deverá cumprir.
Escolha as tecnologias certas para suportar sua plataforma financeira. Pode incluir desenvolvimento de softwares personalizados, integração de APIs de terceiros, adoção de tecnologias blockchain (se aplicável), segurança cibernética robusta e conformidade com regulamentações de privacidade de dados.
Comece a desenvolver seu produto financeiro, seja um aplicativo móvel, plataforma online, serviço de pagamento ou outra solução financeira inovadora. Priorize a usabilidade, segurança e experiência do usuário para garantir a satisfação do cliente.
Considere estabelecer parcerias estratégicas com instituições financeiras, provedores de tecnologia, empresas de segurança cibernética e outras fintechs para fortalecer sua oferta e expandir sua base de clientes.
Depois de concluir o desenvolvimento e os testes, lance sua fintech no mercado e inicie suas atividades de marketing para fintech com foco em atrair clientes.
Utilize estratégias de marketing digital, mídias sociais, publicidade paga e relações públicas para aumentar a conscientização e impulsionar o crescimento.
Forneça um excelente suporte de atendimento virtual ao cliente para garantir a satisfação do usuário e cultivar relacionamentos duradouros. Além disso, esteja preparado para iterar continuamente seu produto com base no feedback, mudanças no mercado e avanços tecnológicos.
Agora que você já sabe os principais passos sobre como abrir uma fintech, quanto custa e quais são os modelos, é o momento de falar sobre a importância de investir em marketing omnichannel para seu negócio.
Confira as principais vantagens deste tipo de estratégia.
Além disso, a personalização e o engajamento resultantes podem ajudar a aumentar a retenção de clientes. O que toda empresa quer, não é mesmo?
Gostou da ideia, mas não sabe como fazer? Ainda bem que a CleverTap conta com soluções específicas para fintechs e serviços financeiros.
Com uma plataforma all-in-one, você pode fortalecer relacionamentos e ganhar a confiança do cliente. Sem falar que com CleverTap é possível proteger cada interação com o cliente, conforme os padrões globais e regionais relacionados à coleta, ao armazenamento e ao processamento de dados, como a LGPD.
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